Metadados
- Status: ✅ Finalizado
- Periodo: 05/11/2025 → 22/11/2025
- Categoria: Prisma/Música
“Realms Unseen” é uma faixa original composta para a Impressions Composing Jam #3 , inspirada pelo tema Reinos Invisíveis e guiada por três imagens de referência que evocam mistério, silêncio e vastidão do universo.
Criada ao longo de 17 dias, o projeto explorou texturas eletrônicas, atmosfera etérea e narrativa sonora minimalista — buscando sonorizar aquilo que existe além da percepção comum.
⏯ Processo
O ponto de partida foram três imagens astronômicas — a Great Comet of 1843 fotografada por Charles Piazzi Smyth, e duas capturas do Hubble Telescope (SSTC2D J033038.2+303212 e Crab Nebula).

Todas evocavam a grandiosidade silenciosa do cosmos e a sensação de algo imenso, porém inalcançável.
Fortemente influenciado por esses registros de galáxias distantes, optei por explorar uma estética ambient / drone com caráter espacial e meditativo, guiado por intensidade lenta e expansão gradual.
Durante a pesquisa sonora, considerei duas referências principais (álbuns):
- Movements, de Solar Fields — pela estrutura synth e atmosfera tecnológica;
- Structures From Silence, de Steve Roach — pela organicidade etérea e sensação de transcendência.
A segunda referência se tornou a bússola do projeto, por traduzir melhor a ideia central: a jornada de um satélite tentando estabelecer comunicação com uma estrela longínqua — uma narrativa construída mais pela respiração do som do que pela melodia tradicional.
Foi uma busca pelo que imaginei ser o som das estrelas.

Diante do prazo limitado, decidi trabalhar com samples, texturas e camadas, construindo harmonia e movimento através de mixagem cuidadosa e transições sutis.
As limitações técnicas do BandLab, especialmente em automações, direcionaram a escolha por uma abordagem mais minimalista e contemplativa — o que reforçou ainda mais a estética do silêncio cósmico.
✨ Aprendizados
- Descobri que ambient/drone ressoa muito comigo — mais do que eu imaginava. Quero explorar o gênero com mais profundidade e intenção.
- Começar pelo caos funciona — permitir bagunça inicial, testar texturas e ouvir tudo junto foi o jeito mais rápido de entender a direção da faixa.
- Desapegar é libertador — não ter medo de adicionar, recortar ou apagar segmentos tornou o processo mais leve e abriu espaço para decisões melhores. Pode-se dizer que gostar de um sample não significa gostar deste na ideia vigente.
📡 Refs.
- Geren. do projeto → Obsidian
- Inspiração → Impressions Composing Jam #3 e Spotify
- Produção → BandLab
- Capa → Analog Film Emulator (edição), e imagem de PIRO por Pixabay
- Publicação → Soundcloud
- Revisão → ChatGPT
- Notas → 🏃♂️ Pesquisa - Softwares - Produção Musical - 1 e 🏃♂️ Pesquisa - Softwares - Produção Musical - 2
Este texto foi escrito por um humano, e revisado com o auxílio de uma inteligência artificial.
